quinta-feira, 25 de março de 2010
Tecendo o SER - Elvio Antunes de Arruda
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
domingo, 31 de janeiro de 2010
Pensador Brasileiro! Pode?
Quem pode me conceituar?
Agrada-se um, desagrada-se outros!
Se todos julgarem a mim como excelente
é porque ninguém está sentindo o que escrevo.
Mesmo Jesus escolheu a 12.
Pelo que se sabe a todos não agradou;
ou pelo menos não encontrou reação de 11.
Se em 12 encontrar 12, estarei sendo perfeito demais.
Imagine então em 120
teria que ter pelo menos 10 insatisfeitos –
Zeros bem dado.
Um bom artigo é como uma seta, que atinge em cheio:
Conceitos
Pré-conceitos
Pós-conceitos
e são coisas por muitos não aceitas.
O ser humano pouco gosta de pensar;
gosta mesmo é de formar hábitos:
Torcidos
Distorcidos
Contorcidos
Muitos sabotam a si mesmos,
E se sentem o máximo, ou não!
Eu mesmo não sou escritor,
sou sim pensador.
Agora! Já pensou?
Pensador brasileiro!... Pode?
Não quero mudar conceitos apenas sair do óbvio!
Poxa! Que prazer desvalorizar
o que pode até estar certo.
Mas não se fundamente na minha verdade,
Mesmo que traia a realidade.
.
Diz o poeta:
– “O poeta é fingidor”.
O filósofo contempla: –
“Penso, logo existo”.
Muitos...
Se penso, logo desisto.
(texto de Elvio Antunes de Arruda; formatado por Inajá Martins de Almeida
Palavras ao vento
Regue a palavra para produzir flores,
Frutos e sementes.
Regre a palavra,
Para que não murchem os rebentos.
Carregue e leve a palavra
Para o encanto dos atentos.
Fale...
Declame...
Cante...
Nem que seja palavra ao vento.
Pelo vento as sementes viajam,
Encontram mentes férteis, sedentas.
Leve a palavra,
Ensine a leitura.
A palavra escrita,
Que não fique restrita.
Não permita o esquecimento.
Leve a palavra,
Nem que seja palavra ao vento.
Leve a palavra.
Escreva...
Leia...
Nem que seja palavra ao vento.
Livros...
Palavra escrita.
Não permitam o esquecimento.
Sementes adormecidas,
Acordem...
Despertem palavras vivas,
Que criem fortes raízes
Que mesmo na tempestade
Acalmem
E alimentem almas.
.
(texto de Elvio Antunes de Arruda; formatado por Inajá Martins de Almeida)